quinta-feira, 21 de junho de 2012

PENSANDO O PROJETO DE PESQUISA E EXTENSÃO: ENTRE A LINGUAGEM IMPRESSA E A AUDIOVISUAL



ENTRE A LINGUAGEM IMPRESSA E A AUDIOVISUAL:
PRODUÇÃO DE MATERIAIS TEÓRICOS E DIDÁTICOS 
PARA PROFESSORES DE SOCIOLOGIA


SUMÁRIO
As tecnologias e os seus efeitos físicos e psicológicos (embasamentos teóricos): a partir de leituras como “A pele da Cultura” (Kerckhove, 1995) e “Os meios de Comunicação como Extensões do Homem” (Mcluhan, 1964), elaborar materiais que esclareçam a distinção entre a “estrutura cerebral” de estudantes jovens que nasceram sob a influência da linguagem audiovisual das novas tecnologias e de professores que cresceram tendo, prioritariamente, sua mente estruturada para a linguagem impressa. 

Entre a linguagem impressa e a audiovisual (problemática): a diferença de percepção entre aqueles que tiveram suas mentes estruturadas de uma forma ou de outra (impressa ou audiovisual) e o atraso no sistema educacional no que se refere, especialmente, às novas tecnologias, geram diversos desafios e dificuldades para o professor/a. Compreender que o ser humano desenvolve suas potencialidades de acordo com o meio ambiente significa compreender também que quaisquer mudanças na linguagem resultam em mudanças na forma de organizar o pensamento e também na cultura.

Da teoria para a prática (resultados): elaborar, por meio das leituras de Mcluhan e Kerckhove, artigos, apostilas e textos e trabalhá-los em oficinas, palestras, seminários, cursos de formação, etc. com os professores de Sociologia em diversos eventos promovidos pela UEL, SEED e outros voltados para o ensino de Sociologia, propiciando uma reflexão que os leve a reavaliar os conceitos sobre os meios e as suas funções.

Para refletir: compreender e explicar que estamos sempre sendo feitos e refeitos pelas nossas próprias invenções (Kerckhove, 1995, p. 33); que o meio é a mensagem, sendo que alguns podem nada deixar para refletir, enquanto outros podem deixam muito; que os meios de comunicação eletrônicos são “extensões, não só do sistema nervoso e do corpo, mas também da psicologia humana” (Dewdney, 1995, p. 27); que “a linguagem e o alfabetos constituem uma espécie de “software’ que nos predispõe para as tecnologias; que na história da humanidade, as novas tecnologias sempre declararam guerras às culturas na quais surgiram; que o computador é a tecnologia que recupera parcialmente o equilíbrio entre a forma de pensar alfabéticas e videográfica, ao criar uma espécie de livro eletrônico; e que a reflexão desnaturalize a ideia de que só é possível ensinar e aprender por meio da linguagem escrita/impressa.


Joana D'Arc

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